sábado, 26 de abril de 2008
_Acho que vou ficar por aqui mesmo...
_Vamos pra Minas de bike?
_Demorou
Diálogo travado durante uma aula de Econometria. Eu e Francano já tinhamos planejado uma vez de ir à Delfinópolis-MG, onde sua família tem um sitio, mas não tinha dado certo. Dois dias depois, numa sexta pós-Festa brega (e ainda com as barbas ridículas, parecendo um casal gay) partimos rumo à Minas. Roteiro simples: Ribeirão Preto, Franca, Delfinópolis.
De Araraquara a Ribeirao fizemos em umas 4h sem grandes atrativos e dificuldades. Dormimos na casa de nosso ilustre amigo Tadeu, que fazia aniversário no dia, e no dia seguinte partimos para Franca. Percorremos os 90km em pouco mais de 4h, e Franca nos recebeu com um belo temporal!
Eu não tinha nem cogitado a idéia de olhar a previsão do tempo para aquele fim de semana. E nem deveria, choveu muito mas não o suficiente pra nós curtirmos muito.
Em Franca fomos recebidos pela vó do francano, a simpatia em pessoa, sempre com boa comida. Como a previsão era de mais chuva, pegamos uma camionete emprestada da mãe do Franco e fomos para Delfin de carro, com as bikes. Choveu domingo inteiro, e pra ajudar, meu São Paulo foi destroçado pelo Palmeiras.
Em Delfinopolis iria rolar um desfile de moda, com uma balada, e lá fomos nós no tal evento. Lá encontrei a Tania, que estudou comigo um tempo, e que nos liberou um espaço no rancho.
No dia seguinte pegamos as bikes e fizemos o circuito do Gurita, choveu um pouco. Na hora de voltar para a cidade nos perdemos feio e ficamos 3h no escuro, sem lanterna (graças ao Dr. Franco) até achar a estrada de volta. Pra ajudar o pneu do francano estava destruído, e tive que ir até a cidade, buscar o carro e resgata-lo.
A prox vez vamos só pra pedalar pela região, que é muito bonita, e não perder tempo no Asfalto sem graça!
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Momento gay
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
De coyhaique
Dia seguinte seguimos ate o Parque Nacional Queulat, onte ha um glaciar imenso. Decidmos por nao acampar no Parque e tentar fazer um camping selvagem. Achamos um bom lugar a beira do rio e montamos as barracas.
No dia seguinte subimos a costa Quelat, uma subida de uns 500 m de desnivel e que consumiu toda minha panturillha, estava meio chovendo mas agradavel para pedalar. Fizemos mais um desvio de 33 km e chegamos a Puerto Cisnes, "a perola do litoral" segundo eles mesmos. A cidade é bem bacana, conseguimos uma cabana na beira da praia de graça. Tinha uma vista bem ampla e bonita.
De Pto Cisnes o plano era tentar uma carona de novo ate a Carretera, pq a estrada é sofrivel. Quando estavamos esperando, estava brincando com 2 cachorros e 1 deles foi atropelado, fiquei muito mal, mal mesmo, foi horrivel. Conseguimos uma carona de uns 25km com uma familia campesina. De volta a Carretera seguimos ate Villa Amengual, aqui começa um trecho de asfalto, e iriamos acampar em Lago Las Torres. Quando fomos conversar com a dona ela nos mostrou um artigo de jornal que citava nossa passagem pela regiao (olha isso!) e que era pra gente dormir na casa dela. Dona Mirta, muito atenciosa, fez um puta jantar, ficamos conversado muito e no dia seguinte um cafe da manha excelente! Pra variar, de graça hehe.
Depois do cafe, rodamos cerca de 116 km ate Puerto Aisen. Os 90 km iniciais foram tranquilos, adentrando um vale e na maior parte descidas com poucas subidas. Mas Os 20 kms finais foram muito dificeis, vento contra muito forte. Nao tinhamos mais nada pra comer e as pernas pediam arrego. Quando chegamos, fomos atras de um hotel e conseguimos ficar no Puerto Viaje (acho que eh esse o nome), for free, e estava tendo uma festa tipica na cidade. La fomos nos comer tudo quanto eh coisa chilena. Comi ate comida chinesa, passei meio mal mas ta valendo.
De Puerto Aisen fomos ate Puerto chacabuco, pro Dirk pegar umas informacoes. No fim das contas a cidade nao tem nada, apenas um hotel luxuoso pra quem vai pegar o barco pra Laguna San Rafael e o porto da cidade. Voltamos ate Puerto Aisen e de la seguimos ate Coiahique. Foram 100km, com direito a muita subida nos 12 km finais. Nossa sorte foi que o vento estava a favor. No caminho vi uma das cenas mais tristes da minha vida. Uma casa de uns camponeses pegou fogo, e como sao em sua maioria de madeira, nao salvaram quase nada. Foi triste ver o rosto deles olhando pro que restou.
Chegamos ontem em Coyaique, a maior cidade da Carretera, com uns 60 mil habitantes. Fomos a Secretaria de turismo e tivemos uma reuniao com algumas pessoas (olha onde eu me enfio) e ganhei varias coisas, ate um pen drive (!). Estamos hospedados numa Hosteria muito massa, meio casa de campo e tal, no centro da cidade, Hosteria Coyaique (http://www.hotelcoyhaique.cl/). Novamente de graça haha. Tive muita sorte em encontrar o Dirk no meio do caminho, nos damos super bem e conseguimos cada esquema bom.
Amanha seguimos rumo a ultima parte da viagem, sserao uns 500km ate Villa Ohiggins, atravessar o campo de gelo sul e ir pra Argentina. Verei se consigo usar internet por la. Fico devendo as fotos pq a internet aqui eh beeem lenta.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
De futa
Voila
Depois da Balsa, ficamos no camping do Pque Pumalin. Tinha mais 2 ciclistas suiços que estavam voltando pro Norte. Acordamos cedo e simbora pra Carretera. Logo nos primeiros kilometros meu pneu furou uma vez. Consertei e seguimos. Mais 2 km e furou de novo, quando fui ver tinha simplesmente rasgado o pneu. Dick me emprestou um pneu, e combinamos que compraria outro e trocariamos.
Depois de uns 30 kms fui pedalar e estava pedalando em falso. Quando fui ver meu cambio estava no chao. Pronto, era so o que faltava. Olhei bem e a roldana tinha sumido. Achei as partes dela menos o parafuso. Dick se pos a procurar o parafuso e eu fiquei tentando fazer uma gambiarra. Peguei um pedaço de madeira, talhei bem, enfiei no lugar do parafuso e voila. O alemao nao acreditava, e olha que era engenheiro!
Atravessando no Pque Pumalin
Chegamos em Chaiten e Dick foi atras de uma indicacao de hostel dos suiços. Se chama casa Hexagon, e o lugar é muito massa (www.casahexagon.com) Em troca de publicdidade no livro de Dick, nao pagamos nada.
De Chaiten, seguimos rumo ao Termas Amarillo. Tiramos algumas fotos, mas nao quis entrar. De la seguimos viagem ate o ventisquero Yelcho, um glaciar muito louco que fica na beira da Carretera
Ventisquero Yelcho
Glaciaaaar
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Enfim, pedalando
descidas o tempo todo, ora margenado lagos, ora o mar, ora entre Montanhas... eh fabuloso. Cheguei em Contao, uma cidade antes de Hornopiren, e fiquei pensando se conseguiria chegar ate Hornopiren, ja que ja eram 17h e estava meio cansado. Encontrei um ciclista alemao, que escreve guias de trekking e ciclotur, Dick, e seguimos juntos por um tempo. Parei pra comer algo e Dick sumiu. Quando faltavam uns 15km para Hornopiren, resolvi pedir um carona, estava chovendo e fazia muito frio, e era 21h. Um camionete parou, com 3 pessoas, um deles era ciclista e tinha uma Specialized M5 na caçamba, pratica XC tambem. Fui na caçamba e paramos numa pequena cabana, onde o pai de um deles morava. Ficamos la trocando uma ideia no quentinho e e eles me fizeram beber um uisque para esquentar. Fiquei tonto com 1/4 de um copo, mas deu uma esquentada.
De la segui para o camping, 3500 pesos, bem ao fundo da praia, choveu a noite inteira, minhas coisas estao todas molhadas... veremos como vai ser
Vou pegar uma balsa ate Chaiten ou Caleta Gonzalo, ainda nao sei, as 15h
ps. as fotos nao carregaram , depois termino de coloca'las